Para variar formos os primeiros a chegar e os últimos a sair. Sempre com alguém passando a vassorinha do nosso lado.
Fomos em uma turma fantástica, a mesma do Natal e nossa passagem em terras angolanas não deixou nada a desejar para nossas festas no Brasil. Curti demais.
Foram 8 horas incessantes de musica boa, pessoas bonitas, muita risada, fogos e varias pisadas tortas na areia. Como sempre, nada de ficar de sapato. Em algum lugar ficou minha sandália que só achei largada, com alguns bêbados, no final do nascer do sol.
Acho que foi meu melhor Ano Novo desde que íamos para Mongaguá (vamos desconsiderar o ano fiasco que passamos num lual onde deveriam ter frutas e pranchas queimando e vimos somente umas laranjas na areia e o bando de surfistas fumando maconha).
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A chegada
Podemos dizer que a festa foi dividida em vários momentos.
Como compramos a entrada somente para o Open Bar, sem jantar, pudemos entrar somente 23h30. Ou seja, chegamos as 21h e ficamos todo esse tempo no bar do lado esquentando os motores. Ao entrarmos no lugar, devo dizer que foi desanimador. Uma musiquinha lounge, relax demais para um publico de no maximo 30 pessoas. Porem dez minutos depois tudo ficou lotado. Não sei por onde entrou tanta gente! A praia cheia e a contagem regressiva aconteceu ao som de um eletrônico louco. Foi ótimo!
Meia noite. Nossa familia e Karina. Sim teve queima de fogos tambem...
Logo depois da virada um showzinho no centro do bar, uma dupla de sax e atabaque (ou sei lá como se chama aquele tambor) tocando em combinação com o DJ seguindo com Daniela Mercury. Claaaaaro que fomos ao delírio, só faltou subir no palco!
Open bar não poderia ser diferente. A gente vê ate onde as pessoas são capazes de ir. Neguinho dançando musica angolana, outro que mal fala português jogando gracinhas para uma francesa que não falava nem inglês e uma meia dúzia de enlouquecidos entrando de roupa no mar. Todos sorrindo, todas as nacionalidades se confraternizando, cantando o que sabiam e não sabiam ate a primeira briga. Em 5 minutos tudo se resolveu e ninguém se escandalizou por isso.
Metade da nossa galera não agüentou e foi embora mais cedo. A outra metade se deu ao luxo de deitar na praia, que alias tem uma água linda azul e uma areia clarinha, para ver o nascer do sol. Nessa hora Line e Ro já haviam ido embora e perderam a parte mais divertida. O nascer do sol? Não.... a integração Brasil X Franca X Angola X Romênia numa danca louca na areia.
Foi tanta coisa que a gente dançou ali que eu já nem sei. E tanta gente dançando que não dava para não se divertir. Romenos descendo na boquinha da garrafa, gaúchas dançando tarrachinha... foi meio contagiante. Nira e eu começamos a imitar os passinhos de umas angolanas e quando vimos toda a praia estava no mesmo ritmo. Quem estava dentro do bar saiu para acompanhar aquele resto de pessoas tentando rebolar e descer ate o chão. Isso durou ate a hora em que fomos vencidos pelo calor e “pedimos água”. Todos. Não podemos negar que os angolanos tem “O” molejo. Daí vemos de onde veio a quebradeira dos baianos que nenhum outro brasileiro tem.
Eramos 6 e passamos a vaaaarios. No comeco eu e Nira... depois de alguns minutos todo mundo junto!
Resutado positivo.
Vários whiskies, alguns novos casais, 2 cortes no pe (sendo um com o rabo do camarão), clima propicio para o banho de mar, um nascer do sol digno de entrada do ano e uma volta para casa tranqüila.
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Que 2007 venha com forca total, recheado de boas surpresas como essa para que cheguemos ao final do ano e possamos dizer: que o ano que vem seja melhor do que o que passou e pior do que o esta por vir.
Fim de festa. Survivors.
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